A Crítica Textual do Antigo Testamento
Introdução.
A crítica textual é a disciplina que exige do exegeta não só o saber as línguas em que a Bíblia foi redigida, as todas as informações sobre os manuscritos, versões, obras antigas (menção de pais latinos e gregos) como também as tendências dos escribas. Os eruditos definem a crítica textual como uma iniciativa que tem como objetivo o realce da integridade de um determinado texto, e um dos seus métodos é a comparação das ivergências (variantes) nas cópias e manuscritos existentes de uma obra, e tentar descobrir e/ou restaurar qual é a sua forma textual mais antiga, isto é, o texto mais próximo ao original.1
Os discentes de hoje não estão realizando a verdadeira exegese, por não estarem bem preparados para este trabalho, e poucos são os que a realizam, pois infelizmente não se tem investimento para tal empreendimento, o qual requer tempo e dedicação.
A “crítica” conduz o estudante a ser um crítico (no sentido de análise e capacidade de julgar o que é exato) e utilizar os métodos corretos para que assim se tenham os resultados esperados. A crítica textual mostrará a legitimidade científica e não espiritualísta; como infelizmente muitos a vêm praticando, com grandes equívocos e pseudo-verdades.
A crítica textual é mais que uma descrição de fenômenos, insinua um processo de peneirar, testar, provar, para que se chegue ao resultado do estabelecimento de uma verdade, o qual, às vezes, será necessário modificar ou inverter opiniões tradicionais. O trabalho da crítica textual pode ocorrer em erros e deturpações, quando estiver sendo praticada por influência religiosa.
A disciplina da crítica textual foi desenvolvida durante os últimos dois séculos e se tornou um dos pilares da pesquisa da Bíblia e sua interpretação.
O texto bíblico foi copiado durante séculos e, devido a isso, esteve sujeito a erros como qualquer outro texto transmitido. Sua fluidez sugere que a preocupação de conservar o texto numa única forma pura passou a ser valorizada somente por volta do século primeiro. Até que ponto o texto recebido foi preservado em sua forma original? É uma pergunta que pode ser examinada através de meios críticos e filológicos.2
Nas últimas décadas, grandes testemunhas floresceram na pesquisa do Antigo Testamento, devido a grande influência da arqueologia. As terras bíblicas como Iraque, Síria, Líbano, Palestina e Egito, tornaram-se chão fértil para o redescobrimento da Antigüidade, a qual estava encoberta por muitos anos.
Como resultado, os estudiosos hoje se acham mais que nunca tendo que tomar decisões críticas sobre traduções, interpretações bíblicas e decisões, principalmente sobre teologia e ética.
A primeira tarefa para aqueles que querem conhecer e praticar a exegese do Antigo Testamento é conhecer os passos e fundamentos da crítica textual, cujo propósito do estudo não é fazer o discente um crítico, no sentido de rejeitar o que não se compreendeu, mas alertá-lo sobre o texto bíblico, como foi escrito, preservado e como foram resolvidas as dificuldades textuais.3
Requer-se do discente na jornada da crítica textual um bom conhecimento dos idiomas em que a Bíblia foi escrita. Para ser capaz de decifrar o aparato crítico, que está inserido no rodapé da Bíblia Hebraica (denominado de aparato crítico).
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1Cf. J. Trebolle Barrera, A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã: Introdução à História da Bíblia, 1996, p. 306; B.K. Waltke, “Aims of Ot Textual Criticism”, WTJ 51, 1989, p. 94-96; P.K. McCarter Jr, Textual Criticism: Recovering the Text of the Hebrew Bible, 1986, p. 12.
2Cf. J.Trebolle Barrera, A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã: Introdução à História da Bíblia, 1996, p. 322 e 450; J. Mackenzie, Dicionário Bíblico. 2ª ed. 1984, p. 929.
3Cf. E. Tov, Textual Criticism of the Hebrew Bible, 1992, p. 49-50.
Os discentes de hoje não estão realizando a verdadeira exegese, por não estarem bem preparados para este trabalho, e poucos são os que a realizam, pois infelizmente não se tem investimento para tal empreendimento, o qual requer tempo e dedicação.
A “crítica” conduz o estudante a ser um crítico (no sentido de análise e capacidade de julgar o que é exato) e utilizar os métodos corretos para que assim se tenham os resultados esperados. A crítica textual mostrará a legitimidade científica e não espiritualísta; como infelizmente muitos a vêm praticando, com grandes equívocos e pseudo-verdades.
A crítica textual é mais que uma descrição de fenômenos, insinua um processo de peneirar, testar, provar, para que se chegue ao resultado do estabelecimento de uma verdade, o qual, às vezes, será necessário modificar ou inverter opiniões tradicionais. O trabalho da crítica textual pode ocorrer em erros e deturpações, quando estiver sendo praticada por influência religiosa.
A disciplina da crítica textual foi desenvolvida durante os últimos dois séculos e se tornou um dos pilares da pesquisa da Bíblia e sua interpretação.
O texto bíblico foi copiado durante séculos e, devido a isso, esteve sujeito a erros como qualquer outro texto transmitido. Sua fluidez sugere que a preocupação de conservar o texto numa única forma pura passou a ser valorizada somente por volta do século primeiro. Até que ponto o texto recebido foi preservado em sua forma original? É uma pergunta que pode ser examinada através de meios críticos e filológicos.2
Nas últimas décadas, grandes testemunhas floresceram na pesquisa do Antigo Testamento, devido a grande influência da arqueologia. As terras bíblicas como Iraque, Síria, Líbano, Palestina e Egito, tornaram-se chão fértil para o redescobrimento da Antigüidade, a qual estava encoberta por muitos anos.
Como resultado, os estudiosos hoje se acham mais que nunca tendo que tomar decisões críticas sobre traduções, interpretações bíblicas e decisões, principalmente sobre teologia e ética.
A primeira tarefa para aqueles que querem conhecer e praticar a exegese do Antigo Testamento é conhecer os passos e fundamentos da crítica textual, cujo propósito do estudo não é fazer o discente um crítico, no sentido de rejeitar o que não se compreendeu, mas alertá-lo sobre o texto bíblico, como foi escrito, preservado e como foram resolvidas as dificuldades textuais.3
Requer-se do discente na jornada da crítica textual um bom conhecimento dos idiomas em que a Bíblia foi escrita. Para ser capaz de decifrar o aparato crítico, que está inserido no rodapé da Bíblia Hebraica (denominado de aparato crítico).
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1Cf. J. Trebolle Barrera, A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã: Introdução à História da Bíblia, 1996, p. 306; B.K. Waltke, “Aims of Ot Textual Criticism”, WTJ 51, 1989, p. 94-96; P.K. McCarter Jr, Textual Criticism: Recovering the Text of the Hebrew Bible, 1986, p. 12.
2Cf. J.Trebolle Barrera, A Bíblia Judaica e a Bíblia Cristã: Introdução à História da Bíblia, 1996, p. 322 e 450; J. Mackenzie, Dicionário Bíblico. 2ª ed. 1984, p. 929.
3Cf. E. Tov, Textual Criticism of the Hebrew Bible, 1992, p. 49-50.
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